Nosso tempo (que, em certo sentido, é pós-econômico, pós-político, um grande momento para encerramentos) prefere que as relações entre as pessoas sejam fluidas, precárias, limitadas à prestação de um serviço, não vinculativas, otimizáveis, efêmeras. E era previsível que essa preferência acabasse sendo transferida para o reino das relações amorosas. O que podemos encontrar lá, agora, é o mesmo que temos no mercado de trabalho e na economia: incerteza e precariedade.” [Sigue leyendo]

Diário da Manhá. Lisboa, octubre de 2021.